Idadismo, Etarismo, Ageismo: Isso existe? Isso dói? Isso é grave?
O etarismo, também conhecido como idadismo, refere-se aos estereótipos, preconceitos e discriminações direcionadas às pessoas com base na idade.
De acordo com o testemunho de alguns conhecidos da minha faixa etária, esse preconceito afeta significativamente a qualidade de vida da pessoa que o sofre, muitas vezes levando ao isolamento social e à desvalorização de suas contribuições.
2. Experiências de Vida: Sentindo o Etarismo na Pele
Muitos idosos relatam situações em que são tratados com condescendência ou desrespeito devido à sua idade.
Por exemplo, em ambientes de trabalho, é comum que suas opiniões sejam desconsideradas ou que enfrentem dificuldades para se manterem empregados, mesmo possuindo vasta experiência.
Uma matéria de maio passado, afirma que 86% das pessoas com mais de 60 anos afirmam já ter enfrentado algum tipo de preconceito, independentemente de suas habilidades e experiências. Correio Braziliense.
Considero grave saber que tem gente da terceira idade sofrendo porque os mais jovens não os respeitam como devem, que os empregadores não conseguem enxergar as fantásticas habilidades que a experiência de vida nos traz, a inteligência social que a vida ensina e que hoje é valorizada pelas empresas modernas
Isso é grave. Isso nos prejudica como idosos e constitui uma falha social
3. Impactos do Etarismo na Saúde e Bem-Estar
O etarismo não afeta apenas a autoestima, mas também a saúde física e mental dos idosos.
A discriminação pode levar ao isolamento social, depressão e até mesmo ao declínio cognitivo. Estudos indicam que o preconceito por idade está associado a uma expectativa de vida mais curta e piora nas condições gerais de saúde.
4. Como combater o Etarismo
Educação e Conscientização: O poder público campanhas educativas que desmistifiquem estereótipos sobre o envelhecimento e valorizem as contribuições dos idosos.
De nossa parte, precisamos ficar alerta e reagir de forma construtiva (sem raiva e sem ódio) explicando como somos, como ainda podemos ajudar e porque merecemos respeito.
A conscientização é fundamental para combater o preconceito e promover a inclusão.
Participação Ativa na Comunidade: Quando possível precisamos nos inserir em atividades comunitárias, voluntariado e grupos de interesse, fortalecendo nossa rede de apoio e senso de pertencimento.
A interação entre diferentes gerações pode promover maior compreensão e respeito mútuo.
Valorização da Experiência: A sociedade precisa reconhecer e valorizar a sabedoria e experiência acumuladas pelos idosos, integrando-os em processos de tomada de decisão e aproveitando suas habilidades em diversos contextos.
A gente tem que tem entender que nós devemos assumir nosso papel de formador da opinião em nosso bairro e em nossa cidade.
A experiência de vida dos idosos é um ativo valioso para a sociedade.
5. Depoimentos Inspiradores
Rosa Saito, modelo de 71 anos, iniciou sua carreira na moda após os 60 anos, desafiando estereótipos e mostrando que nunca é tarde para perseguir novos sonhos. Ela afirma que a velhice pode ser um período de autoconfiança e realização pessoal. (CNN Brasil)
Esse não é um caso isolado.
Tem um site muito, muito legal, chamado Info New Design – Tecnologia Para Idosos que traz vários depoimentos como esse.
6. Conclusão
O combate ao etarismo é essencial para garantir que os idosos vivam com dignidade, respeito e qualidade de vida. Ao reconhecer e valorizar as contribuições das pessoas idosas, construímos uma sociedade mais justa e inclusiva para todos.
Comente aí se você conhece alguém que já foi vítima do etarismo (idadismo, ageismo).