Uma Amizade que Só Aumenta com o Tempo

O kindle: um parceiro de leitura

Desde que comecei a usar um Kindle, minha relação com a leitura mudou drasticamente. A praticidade, economia e conforto proporcionados por esse dispositivo tornaram a experiência de leitura mais agradável, especialmente após os 60 anos.

Livrarias ainda me encantam

Hoje em dia, quando penso em falar sobre minhas leituras, vêm à mente as experiências que tenho tido nos últimos dez anos com o processo de ler e de comprar livros. Isso tem sido quase tão marcante para mim quanto o texto em si.

          Estou caminhando para os 70 anos e lendo bastante, como sempre fiz.

          Não abandonei os livros de papel.

Isso é hábito adquirido com o tempo e que me persegue, como as dores nas articulações das mãos e minhas deficiências de visão.

          Essas duas últimas têm me brindado com sua presença mais frequente a cada dia, enquanto a compra de livros de papel tem diminuído, recentemente.

          Dia desses entrei em uma livraria (e me interessei por um livro, senti o cheiro, olhei a última capa, etc. Antes de levar para o caixa, comparei o preço do livro físico com o digital, pesquisando pelo celular e – bingo – uma diferença de quase 30% em favor do chamado e-book.

          Aí a vantagem financeira falou bem mais alto do que o saudosismo. Ali mesmo, dentro da livraria, entrei no site que comercializa o e-book e comprei.

          Penso, entretanto, que vantagens dos textos por meio digital vão muito além do preço.

A Transição dos Livros de Papel para os Digitais

Por Que Escolhi o Kindle?

Preferi o kindle, por conta da qualidade e diversidade dos títulos que depois eu iria querer ler. Comprei um pela internet mesmo.

Amizade sincera começou a rolar. Se o kindle pudesse tomar uma cerveja comigo às sextas-feiras seria perfeito!

Mesmo com essa lamentável limitação, o cara é bom demais.

Tenho acesso a livros de todo o tipo, como em uma boa livraria. Alguns deles nem podem ser encontrados de forma fácil em papel.

Como a Amazon, que é a criadora do kindle, não tem todos os livros que quero, ainda acabo comprando alguns tradicionais, em papel, mas são relativamente poucos.

Algumas caracacrísticas que considero importantes

Imagine uma pessoa que, por dever de profissão, precisa ler muito e, de vez em quando, precisa transportar cinco ou seis livros bem grandões para o trabalho. Quando podem ser transportados em algum dispositivo digital ficam bem mais leves e portáveis.

Digo isso por experiência própria. Fui professor universitário dos 52 aos 64 anos e sempre gostei de apresentar livros aos alunos para esquentar as discussões. No início, visitava todos os sebos que via pela frente e enchi um dos quartos da minha casa com livros usados. Muitos ácaros vieram junto, claro!

Kindle: Um Amigo para Todas as Horas

Livros de Papel Ainda Têm Lugar

Para entender um pouco mais sobre esse tal de big data de que tanto se fala hoje em dia, comprei dois livros sobre o tema.

Bem, os livros são interessantes e têm sido úteis para a minha mente irrequieta

Por outro lado, o ato de ler esses dois livros tem sido meio estressante! Pelo menos para quem tem olhos que vieram de fábrica com miopia e astigmatismo, depois sofreram descolamento de retina e vêm levando de 7 a 1 da idade que avança mais depressa do que devia.

Por que esses livros tradicionais, tão queridos e aos quais eu devo tanto, agora resolveram me dar trabalho?

Letras pequenas e com cores pouco contrastantes com as cores da página (editores, por favor, preto no branco! Pensem nos meninos de mais de 60!). Assim, antes de ler preciso procurar um lugar bem claro ou uma luminária bem potente.

Usando o kindle, leio à noite, deitado, com as luzes totalmente apagadas, ou seja, sem reclamação da cara metade.

Fonte confusa? Eu troco.

Letra pequena? Eu aumento.

Sem brilho extra agredindo os meus olhos e me tirando o sono.

Já comprei três aparelhinhos destes para distribuir com pessoas de quem gosto e que eu sei que têm dificuldade para ler textos pequenos. Todos os presenteados gostaram, embora uns se virem melhor que outros.

Pois bem nem eu nem meus parentes velhinhos que hoje leem kindle, jamais havia lido um livro eletrônico.

Penso, mas não posso provar, que as pessoas que amam livros de papel não mudam para os livros eletrônicos muito mais porque ler no computador/tablet é cansativo do que por amor tão incondicional por papel.

E você como prefere ler?

Ir a livrarias é um passeio ou você é um consumidor voraz de livros de papel?

Já experimentou um kindle ou qualquer outro leitor?

O que achou? Comente aí, no formulário abaixo e me envie.

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